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Arquivo Distrital de Leiria
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PSS/BM
Belo Marques
1906/2004
001
Canções ligeiras editadas
1914/1987
002
Para coro feminino
1914/1987
003
Canções: com e sem piano e voz
1914/1987
004
Orquestra típica e canções com e sem orquestra
1914/1987
005
Canções ligeiras com piano e voz
1914/1987
006
Canções ligeiras com ou sem piano e diferentes instrumentações
1914/1987
007
Obras sinfónicas
1914/1987
008
Aberturas e temas sinfónicos
1914/1987
009
Óperas e operetas
1914/1987
010
Música para filmes
1914/1987
011
Arranjos musicais
1914/1987
012
Rascunhos e apontamentos musicais
1914/1987
013
Obras não musicais
1914/1987
014
Coleção pessoal
1906/1966
015
Homenagem a Belo Marques
2004/2004
016
Fichas de Leitura
1987/1987
017
Fichas da Sociedade Portuguesa de Autores
1954/1974
Belo Marques
Description level
Fonds
Reference code
PT/ADLRA/PSS/BM
Title type
Atribuído
Date range
1906
to
2004
Descriptive dates
1906-2004
Dimension and support
11 cx. (369 doc., 1 liv., 40 cad., 5 cpl., 4 br.); papel
Extents
11 Caixas
Biography or history
José Belo Marques, violoncelista, compositor e diretor de orquestra, filho de José da Costa Marques e de Maria José Ramos Belo, nasceu em Leiria a 25 de janeiro de 1898. Iniciou os seus estudos naquela cidade, aos nove anos de idade, aprendendo simultaneamente, vários instrumentos, completando-os seguidamente em Lisboa, para onde foi ainda muito jovem. Aqui adquiriu os primeiros conhecimentos de música, que ampliou mais tarde em Paris, Alemanha e Argentina.
Em África, onde permaneceu durante cinco anos desempenhando o cargo de diretor do Rádio Clube de Moçambique, estudou profundamente o folclore indígena e escreveu o livro “Música Negra, Estudos do Folclore Tonga”, editado pela Agência Geral das Colónias, em 1943. Os ritmos e melodias por si recolhidos foram reunidos numa obra em seis andamentos, “Fantasia Negra”, para coro e orquestra, estreada a 26 de outubro de 1944, no Teatro de São Carlos.
Foi regente do “Orfeão Scalabitano”, em Santarém, organizador dos “Coros Femininos” e do “VI Masculino da Emissora Nacional” e diretor da “Orquestra de Salão” e da “Orquestra Típica” da mesma Emissora. Com esta Orquestra, percorreu o país dirigindo, juntamente com Wanceslau Pinto, os chamados “Serões para Trabalhadores” e os “Serões para Soldados de Portugal”.
Ainda no que respeita à Emissora Nacional, Belo Marques criou o “Centro de Preparação para Artistas”, que contribuiu muito particularmente para o lançamento de novas estrelas da rádio como os cançonetistas Francisco José, Júlia Barroso, Simone de Oliveira, Madalena Iglésias e Maria de Fátima Bravo, entre muitos outros.
Em 1938, Belo Marques escreveu a banda sonora do filme “Rosa do Adro” de Chianca de Garcia e, ainda no mesmo ano, estreou-se no teatro de revista, compondo a música para a peça “Rosmaninho”, de Silva Tavares e Mário Marques. A canção “A Minha Aldeia”, incluída nesta peça, constituiu o seu primeiro sucesso comercial.
Entre as distinções que lhe foram conferidas, contam-se a de regente honoris causa do Conservatório de Lisboa, o primeiro prémio do Festival Internacional Latino, de Paris (1938) e o segundo do Concurso Internacional da Canção Latina, de Veneza (1955).
Embora o seu nome permaneça ligado à Música Popular Portuguesa, deixou vastíssima obra que vai da Canção popular à Ópera, Operetas, Bailados e Sinfonias. O maestro Belo Marques compôs cerca de 470 quartetos vocais, 13 composições sinfónicas e mais de 700 canções.
Foram publicadas pela Casa Sasseti, de Lisboa, 156 das suas obras ligeiras, 62 das quais se encontram gravadas em discos. Conserva inéditos, além de nove sinfonias, os seguintes trabalhos: “Fantasia Negra” (já mencionado), “O Moinho do Diabo” (ópera), “Imagens” (poema coral sinfónico).
Mas o nome de Belo Marques está intrinsecamente ligado à Música Popular Portuguesa, já que a ele se devem melodias que entraram já no ouvido e que nunca serão esquecidas, como a canção “Alcobaça”, interpretada por Maria de Lourdes Resende, que constituiu um êxito inegável e imortalizou esta cidade.
O maestro Belo Marques faleceu no dia 27 de março de 1987, no Sobral de Monte Agraço.
Custodial history
Esta documentação esteve sob custódia da família, nomeadamente, da filha, Maria Fernandes Marques, até 2014.
Acquisition information
Entregue por doação, a 19 de agosto de 2014, por Maria Fernandes Marques, por intermédio do Maestro Joaquim Vicente Narciso.
Scope and content
Constituído maioritariamente por pautas musicais da autoria de Belo Marques. Inclui, ainda, música impressa, da autoria do mesmo, originais de outros autores com arranjos musicais de Belo Marques, obras musicais coligidas pelo maestro, rascunhos e apontamentos musicais, manuscritos para peças de teatro e opereta, fichas de leitura e fichas de inscrição na Sociedade Portuguesa de Autores.
Arrangement
A estrutura e organização da documentação foi mantida, tal como foi incorporada, tendo como base o plano de classificação elaborado pelo Maestro Joaquim Vicente Narciso. A documentação de cada série está organizada alfabeticamente.
Language of the material
Português, Castelhano, Inglês, Francês e Alemão.
Other finding aid
ARQUIVO DISTRITAL DE LEIRIA - Catálogo do fundo Belo Marques, [Texto policopiado]. Leiria: [s.n.], 2014.
Creation date
1/28/2013 3:15:32 PM
Last modification
2/9/2018 12:08:07 PM
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