Piscinas de Leiria

Description level
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Reference code
PT/ADLRA/ASS/ATDMP-PLRA
Title type
Formal
Date range
1956 Date is certain to 1975 Date is certain
Descriptive dates
1956-1975
Dimension and support
48 pt, 2 cd., 2 liv., 2 bs.
Extents
2 Livros
Biography or history
Com a entrada de Eduardo Henrique Brito para a Direcção da Associação do Teatro D. Maria Pia e a cessação das actividades do cinema no "barracão", substituído pelo Cine-Teatro José Lúcio da Silva, inaugurado a 15-1-1966, começou-se a pensar em soluções alternativas para dar continuidade ao trabalho da Associação. Como escreveu Sertório Hingá em Janeiro de 1995, «além da exploração de espectáculos, os estatutos previam o exercício de outras actividades "com fins ideais". Foi daqui que se avançou com a ideia de se construir uma piscina».

Na reunião de 17-4-1964 foi presente à Câmara Municipal uma carta do médico de Leiria, Dr. Rui Acácio da Silva Luz, que propunha a construção de uma piscina, utilizando fundos da Associação do Teatro D. Maria Pia. Referia ele a zona da Fonte Quente, com o aproveitamento da sua nascente. A Câmara, por sua vez, alvitrou o terreno do Largo 5 de Outubro, onde estava o "barracão" do cinema, que não foi considerado ideal. Após algumas sugestões, a Câmara decidiu adquirir a Assunção Perpétua Maria uma parcela de terreno com a área de 3.990 m2, situado junto ao Arrabalde, e a Maria José de Oliveira Jordão uma outra parcela com a área de 2.800 m2, na mesma zona, ambos destinados a permutar com o terreno que a Câmara havia vendido à Associação, para a montagem do "barracão" do cinema, localizado no Largo 5 de Outubro. A Associação aceitou a proposta e o projecto para as piscinas foi aprovado a 2-7-1968.

Sertório Hingá escreveu o seguinte sobre este assunto: «Para a construção da piscina, a Câmara Municipal disponibilizou um terreno na zona desportiva (onde ainda está edificada), depois de uma série de impasses quanto à sua localização, a propostas da Associação: ou em terreno da parada do antigo Quartel de Infantaria, atrás da Igreja de Santo Agostinho, ou ao fundo do Parque da Cidade, junto à Fonte Quente, ou ao fundo do Jardim Público, sensivelmente na zona ocupada pelos actuais sanitários e muro que chega às escadas de acesso ao Marachão.»

E continua: «Foram estudadas algumas ideias para a elaboração do projecto. O principal accionista, Virgílio Boavida, deu inteiro apoio ao imenso trabalho que Eduardo Brito iria assumir, de que resultaria êxito certo (...). Pena foi que a morte [deste último] o tenha surpreendido pouco tempo depois de ter entrado em funcionamento a primeira fase do complexo das piscinas, fase por onde, afinal, se ficou tão ambicionado projecto.»

Houve alguns contratempos na execução das fundações e no espaço da piscina principal, devido à natureza do terreno, mas a primeira fase foi concluída. No entanto, depois da morte de Eduardo Brito, com a piscina «já em plena exploração, atendendo a que a Associação [do Teatro] D. Maria Pia nada mais podia fazer, pois não tinha dinheiro para dar continuidade ao projecto, foi suscitado o interesse da Câmara Municipal na aquisição do complexo, o que veio a acontecer», terminando ali a intervenção da Associação neste processo. Estávamos em meados dos anos 70.
Scope and content
Contém as secções relativas à constituição e regulamentação das piscinas, aos serviços administrativos, à Escola de Natação, à SETAL e à iconografia.
Arrangement
Este subfundo é constituído pelas seguintes secções: Constituição e regulamentação; Serviços administrativos; Escola de natação; SETAL; Iconografia
Access restrictions
Aberto
Language of the material
Portugês
Creation date
3/31/2011 12:00:00 AM
Last modification
11/17/2016 10:46:28 AM